A Polícia Militar entrou em confronto com 5 ativistas tentando os afastar do bloqueio formado por policiais, durante o protesto nesta manhã de sábado (19)
Na madrugada de sexta-feira (18), um grupo de ativistas invadiu o instituto e levou 178 cães da raça beagle, além de sete coelhos. Eles acreditavam que havia mais animais dentro da instituição e havia o risco de nova invasão durante a noite. A Polícia Militar, acompanhada de advogados da empresa, fez uma vistoria na instituição para verificar se havia mais animais no local. Segundo os PMs, a revista concluiu que não foram encontrados outros animais no prédio.
Pelo menos 20 policiais fizeram um cordão de isolamento para impedir a passagem dos ativistas de defesa animal e outras pessoas que protestam desde a noite de quinta-feira (18) no local.
Manifestantes que passaram a madrugada deste sábado (19) em frente ao Instituto Royal, em São Roque conseguiram avançar um pouco mais perto do centro de pesquisas depois de negociar com as Policias Militar e Rodoviária. Segundo os manifestantes, o local onde foi montada a barreira é muito próximo à rodovia Raposo Tavarese distante do Instituto.
Inicialmente, os policiais se posicionaram no km 56 da rodovia Raposo Tavares, que dá acesso ao Instituto Royal, em São Roque (SP), para impedir que os manifestantes bloqueiem a via. Segundo cálculos da PM, aproximadamente 200 manifestantes estão concentrados no local, esperando a chegada de outros ativista.
Num primeiro acordo entre ativistas e policias ficou acertado que os manifestantes não passariam da barreira e nem seguiriam em direção ao Instituto, entretanto, a manifestação está crescendo e não é seguro ficar tão perto da rodovia. Os policiais estão permitindo apenas a passagem dos moradores e trabalhadores da região.
O diretor científico do instituto, João Antônio Pegas Henrique, em declaração ao G1 admitiu que a empresa realiza testes com animais, utilizando pomadas e medicações com aplicação oral e intravenosa.
Com informações do G1