EnglishEspañolPortuguês

VEGANISMO

Ativistas realizam protesto contra o consumo de animais em SP

14 de dezembro de 2021
Vanessa Santos | Redação ANDA
4 min. de leitura
A-
A+
Foto: Divulgação | Jardiel Carvalho

O último final de semana foi marcado em São Paulo como uma data de muitas comemorações. A principal via da cidade, a Avenida Paulista, completou 130 anos e foi fechada para que o público pudesse comemorar com eventos e shows gratuitos. A festa foi destacada por uma manifestação em defesa dos direitos animais.

Promovida pela Animal Equality, uma organização sem fins lucrativos, ativistas e representantes de entidades em defesa dos animais se reuniram para trazer o debate sobre a exploração de seres não-humanos para o público.

Foto: Divulgação | Jardiel Carvalho

Em referência ao ‘Dia Internacional dos Direitos Animais’, que é celebrado no dia 10 de dezembro, os protetores levantaram cartazes de imagens reais da indústria pecuária e dos laboratórios farmacêuticos, na tentativa de conscientizar as pessoas sobre o poder de escolha e os abusos cometidos pelas indústrias que exploram animais.

Vestidos com roupa preta, em uma alusão ao luto, os ativistas tomaram seu posicionamento em favor das vítimas das fábricas de carne, ovo e laticínios, além de protestar contra os maus-tratos para com todas espécies de animais.

Durante a manifestação, foi pedido a aprovação do projeto de lei nº 29/2019, do deputado Eduardo Pedrosa (PTC), que proíbe o descarte de aves nos estabelecimentos avícolas, por meio de trituração, sufocamento ou qualquer outro meio cruel de abate. O protesto também apontou a necessidade de se introduzir novas tecnologias que visam reduzir os danos provocados aos animais na cadeia de alimentos nacional.

A Animal Equality alegou que a indústria brasileira de pecuária, principalmente, utiliza práticas assustadoramente cruéis com os animais de fazenda, matando por ano cerca de 84 milhões de pintinhos machos, que são considerados pelas fábricas de ovos como inutilizáveis. “Eles normalmente são triturados vivos sem insensibilização, ou seja, totalmente conscientes. Em alguns casos, quando as lâminas estão sem fio, eles podem agonizar muito tempo até morrerem”, afirma a ONG.

Foto: Divulgação | Jardiel Carvalho

“Essa manifestação é realizada anualmente para lembrar à sociedade que ainda temos muito o que avançar para garantir aos animais direitos mínimos, como o de não ser submetido a maus-tratos, como assegura a Declaração Universal dos Direitos dos Animais”, finalizou Carla Lettieri, diretora executiva da Animal Equality Brasil.

Você viu?

Ir para o topo