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PM é investigado por maus-tratos e abuso de autoridade

13 de abril de 2010
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Ele é apenas um vira-lata, bem diferente de seu xará que virou best seller nas livrarias e sucesso nos cinemas. O cãozinho Marley, mascote da 2ª DP de Itajaí, sobreviveu ao ataque de quem deveria combater a violência. Graças ao comportamento dócil e brincalhão, virou o xodó dos agentes e incorporou a função de guarda. Mas no dia 4 deste mês, Marley foi atingido pela descarga elétrica da pistola Taser, arma não letal de um policial militar.

Até sexta-feira, o delegado Procópio Batista da Silveira pretende encerrar a fase de depoimentos no inquérito que apura se houve maus-tratos ao animal ou abuso de autoridade. Na PM, também foi aberta sindicância para apurar os procedimentos do soldado.

Era noite de domingo quando os dois policiais civis de plantão pediram apoio a uma equipe do Pelotão de Policiamento Tático (PPT), da PM, para vistoriar a carceragem da delegacia. A partir daí, surgem duas versões sobre o que teria acontecido com Marley. Os policiais civis dizem que um dos PMs atirou contra Marley sem justificativa, o que revoltou os agentes. O animal saiu em disparada, latindo.

A outra versão, sustentada pelo comando da PM, via assessoria, é de que a pistola não foi acionada. O soldado teria feito um teste para conferir se ela estava energizada e acabou encostando a arma no cachorro.

O fato é que a agressão a Marley prejudicou ainda mais a já desgastada relação entre Polícia Civil e Polícia Militar. “Imagina alguém entrar na sua casa e chutar o seu cachorrinho. Qual seria a sua reação?”, questiona um policial civil que não quis ser identificado.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

Nota da Redação: Testemunhas afirmam que, após o “teste para conferir se a pistola estava energizada”, o policial responsável pelo “acidente” ficou às gargalhadas com o colega que presenciou a cena.

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