A “matança do porco” que ocorre na Madeira a partir de 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, é “um ato brutal culturalmente inaceitável” diz a Plataforma Viver – Cidadãos pelo Tratamento Ético dos Animais da Madeira e Porto Santo (PV).
“A Plataforma Viver não aceita que um animal tão inteligente e sensitivo como é o porco seja abatido de uma forma tão brutal, a sangue frio e em público”, declara à agência Lusa o dirigente da PV, Miguel Santos.
Tido como um dos primeiros momentos do Natal madeirense, a “função” do porco, a “matação” ou “matança” começa quando o animal é, pela alvorada, compulsivamente retirado do “chiqueiro” e arrastado, por entre os seus estridentes grunhidos de pânico, para o local onde o “marchante”, desferindo um frio golpe na jugular do suíno com a “faca da matança”, retira a vida a um dos animais domesticados mais inteligentes perante a euforia de um público muitas vezes já “encharcado” de álcool.
*Esta notícia foi, originalmente, escrita em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Diário Digital