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Pinguim sujo de óleo é encontrado no Rincão (SC)

27 de junho de 2011
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Foto: Reprodução

Sujo de óleo, solitário e ameaçado pelos cães que vivem nas ruas da Zona Sul do Balneário Rincão, em SC. Foi nesse estado que um pinguim foi encontrado nas dunas da praia e levado à residência do mecânico Claudemir de Souza e da esposa, Vânia Lúcia Geremias de Souza, onde recebeu alguns cuidados.

A ave foi avistada por moradores na última quarta-feira (22). “Ele estava todo duro, todo preto de óleo”, conta Souza, que mantém o animal abrigado no porão de casa desde ontem (27). “A minha esposa e eu o trouxemos para cá porque senão os animais o pegariam”, explica.

Souza e a esposa removeram quase todo o óleo que estava preso à ave e o abrigaram numa caixa de papelão. Vânia conta ainda que o pinguim ganhou um nome. “Não sabemos se é macho ou fêmea, por isso ele tem dois nomes. Se é macho, Davizinho; se é fêmea, Esperança”.

O casal não tem, contudo, intenção de permanecer com o animal. “A gente já avisou a prefeitura de Içara e eles vão mandar um biólogo. Esperamos que o pinguim volte para o habitat natural dele”, afirma Vânia.

Futuro do pinguim será decidido amanhã

Foto: Reprodução

De acordo com o biólogo da Fundai, Ricardo Garcia, é normal que esses animais apareçam na costa nessa época do ano. “Eles saem da península Valdés, na Patagônia, em direção à África”, explica. “O que a gente pede para a população é que não interfira no processo. Às vezes, dependendo da situação do animal, ele consegue voltar sozinho para o mar”.

Porém, no caso do pinguim encontrado por Souza, a melhor decisão foi tomada. “O ideal é colocar numa caixa de papelão e avisar a polícia ambiental. Eles têm um centro em Florianópolis onde podem fazer uma reabilitação do animal”, afirma.

Garcia irá à casa de Souza na tarde de amanhã (28) para ver que medidas podem ser tomadas quanto ao animal. “Nesse caso, a gente ainda vai analisar a situação do animal, para ver se ele suporta uma viagem dessas”, adianta.

O biólogo ressalta que o pinguim não representa nenhuma ameaça às pessoas. “É muito difícil, muito mesmo, um animal desses chegar a transmitir alguma doença”, explica.

Se encontrar algum animal marinho à beira-mar, o indicado é entrar em contato com os órgãos ambientais. A polícia ambiental de Maracajá pode ser contactada pelo telefone (48) 3240 – 1270.

Fonte: A Tribuna Net

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