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Pesquisadores exploram efeitos psicológicos das mudanças climáticas

25 de janeiro de 2018
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Conforme aumentam os registros desses incidentes, os pesquisadores da University of Arizona querem saber mais sobre como a percepção das pessoas em relação à ameaça das mudanças climáticas afeta a saúde mental. Eles descobriram que, embora algumas pessoas tenham pouca ansiedade sobre essas mudanças, outras enfrentam altos níveis de estresse e até depressão.

Foto: National Geographic

Embora uma pesquisa significativa tenha explorado os impactos ambientais das mudanças climáticas, poucos exploraram seu efeito psicológico sobre os humanos, declarou a pesquisadora da UA, Sabrina Helm.

Helm e seus colegas descobriram que as respostas psicológicas às mudanças climáticas parecem variar de acordo com o tipo de preocupação que as pessoas possuem em relação ao meio ambiente, segundo o Science Daily.

Na pesquisa publicada na revista Global Environmental Change, são descritos três tipos diferentes de preocupação ambiental: a preocupação egoísta é a preocupação sobre como o impacto afeta diretamente o indivíduo. A preocupação altruísta está relacionada à humanidade em geral, incluindo as gerações futuras. Já a preocupação biosférica está relacionaa à natureza, às plantas e aos animais.

Em uma pesquisa online feita com 342 pais de crianças pequenas, aqueles que informaram altos níveis de preocupação biosférica também disseram sentir mais estresse com as mudanças climáticas globais, enquanto aqueles cujas preocupações eram mais egoístas ou altruístas não falaram sobre um estresse significativo relacionado ao fenômeno. Além disso, aqueles  que possuem altos níveis de preocupação biosférica apresentaram indícios de depressão, enquanto nenhuma outra conexão com depressão foi encontrada nos outros dois grupos.

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