Cientistas australianos anunciaram nesta quarta-feira (10) que localizaram uma colônia de diabos-da-tasmânia que são geneticamente diferentes de seus pares, e até o momento demonstraram resistência à chamada doença tumoral facial que tem dizimado a espécie.
Em artigo publicado em janeiro na revista Science, a equipe de pesquisadores anunciou a descoberta da doença que teria origem em células que protegem os nervos. O mal é um tipo raro de câncer que é transmitido por contato físico e pode matar rapidamente os diabos-da-tasmânia. Por causa dela, a população desses marsupiais na ilha australiana caiu 60% na última década.
Elizabeth Murchison, da Universidade Nacional da Austrália em Canberra, e a principal autora do estudo, afirma que as descobertas já levaram ao desenvolvimento de um exame de diagnóstico para a doença e podem ajudar na criação de vacinas e tratamentos.
O diabo-da-tasmânia é o maior marsupial carnívoro do mundo, e tem um ciclo de vida de até cinco anos em seu habitat natural. A Tasmânia é o único lugar do mundo onde se pode encontrar esse animal.
Com informações do G1