Quem passeia pelo Parque do Ibirapuera com alguma frequência certamente já viu peixes mortos na superfície do lago que ocupa parte do espaço destinado ao lazer na zona sul de São Paulo. No último domingo, por exemplo, era possível ver animais boiando em suas águas.
Questionada sobre o assunto, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente negou que as causas das mortes sejam a poluição das águas ou a falta de oxigenação própria à vida aquática. O motivo, segundo o órgão da prefeitura é, muitas vezes, o frio.
A secretaria informou que “a vida aquática no lago é monitorada diariamente e nas épocas de temperaturas mais baixas, a morte em cadeia pode ocorrer com maior frequência”.
O lago do Parque Ibirapuera abriga principalmente carpas e tilápias, além de aves como biguás, garças, marrecos, gansos e urubus. Para manter o equilíbrio no ecossistema, “diariamente a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) realiza a coleta de flutuantes e monitora oxigenação e o PH da água, na estação de tratamento. Além disso, com o movimento das águas pela Fonte Multimídia, é produzida a oxigenação necessária para a sobrevivência dos peixes”, explica o órgão.
Fonte: Terra