No último dia 25 de setembro o Papa Francisco tornou-se um ativista dos direitos animais, recebendo, numa cerimónia oficial, uma placa de sócio honorário da poderosa e influente Feder F.I.D.A. (Federação Italiana dos Direitos Animais).
Para além da adesão a membro da F.I.D.A. a Presidente desta associação, Loredana Proni, anunciou também a concordância do Papa com a proposta da criação de uma Jornada dedicada aos Direitos Animais, tendo já dado conselhos sobre ações para projeto.
Diploma do Papa como sócio honorário da FIDA
Para todos os cristãos, a decisão de Bergoglio, escolher o nome de “Francisco” não foi um mero acaso. São Francisco é conhecido como o exemplo mundial de simplicidade, mas igualmente pelo do amor e proteção dos animais, sendo também que, em coerência, o Papa atual, como “seu seguidor”, já se tem destacado pela simpatia sobre o mundo animal, vincando-a agora na adesão a este importante movimento ilatliano de ativistas pelos direitos animais.
Sem dúvida que respeitar e lutar pelo bem-estar dos animais é um dever de obrigação cristã, na essência do preceituado bíblico, e um valor/dever universal generalizado da ética humana, independentemente de qualquer credo ou religião.
Reitero que “a compaixão pelos animais é das mais nobres virtudes da natureza humana, sendo nosso dever ético respeitá-los e agir pelo seu bem-estar, na consideração de que são seres sencientes que sofrem e sentem como gente, e não se podem defender por sí próprios.”
Expressou, ainda, Loredana Proni, que a adesão a sócio e aceitação da proposta, pelo Papa Francisco, “foi para nós uma grande honra e alegria, mas também a oportunidade de trazer o tema da proteção dos animais para a Igreja”.
Fico também na esperança de que, esta postura assumida do Papa, de ativismo, na defesa dos animais, à semelhança do seu referencial “Francisco de Assis”, irradie exemplo junto das igrejas, de católicos e cristãos em geral, em todo o mundo, provocando as mudanças atitudinais necessárias, no respeito pela vida de todos os seres, conforme preceitua a Bíblia.
Por exemplo, está na hora de algumas igrejas dos Açores, passarem a ser “justas”, coerentes e obedientes, tendo em conta estes referenciais do Papa Francisco e os ditames bíblicos, renegando a realização de touradas associadas a festas paroquiais, pelo mau-estar e sofrimento que cria aos animais, e contradição bíblica, conforme Provebios 12:10 :“Os justos importam-se com o bem-estar dos seus animais” e “Todos os animais pertencem a Deus” (Salmo 24:1), entre outras passagens que mostram o cuidado de Deus com os animais.
Outra situação vergonhosa e anti-cristã que não poderá repetir-ser, foi a cruel matança de cães que pernoitavam junto do Santuário de Fátima e que foram mandados abater pelas chefias, sob a desculpa de que “os animais famintos incomodavam os turistas”. Isto não é cristianismo, mas sim fingimento hipócrita, privilegiado-se o “negócio” em detrimento do respeito pela vida!
O que dizer destas vis e repudiantes ações versus as palavras de João Paulo II: “Os animais possuem uma alma e os homens devem amar e sentirem-se solidários com nossos irmãos menores”. Ele chegou a dizer que “todos os animais são fruto da ação criativa do Espírito Santo e merecem respeito” e que eles estão “tão próximos de Deus como estão os homens”.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Natur-Mariense