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Pamela Anderson quer se reunir com Putin para promover direitos animais

19 de julho de 2015
2 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: Reuters/Mario Anzuoni

Na última segunda-feira, a atriz e defensora de animais Pamela Anderson enviou uma carta à Embaixada Russa nos Estados Unidos, requisitando um encontro com o presidente Vladimir Putin para discutir questões de direitos animais, segundo informações do Russia Today.
“Tenho voz na comunidade internacional e, por mais singela que ela seja, gostaria de usá-la para tornar o mundo um lugar melhor para todos os seres vivos,” consta da carta escrita por Anderson. A ex-modelo canadense pediu a Vladimir Putin que se reúna com ela “para um almoço ou jantar,” acrescentando que viajará a Moscou. Caso Putin não possa recebê-la, a atriz pede que o ministro do meio-ambiente Sergey Donskoy a encontre para discutir o tema. As informações são do site RT.com.
Anderson falou sobre os motivos que a levaram a requisitar esse encontro: “A Federação Russa exerce grande influência e eu já vi que as decisões da Rússia podem surtir um impacto positivo sobre o bem-estar animal. A Rússia ajudou muito a reduzir a demanda por pele de foca no Canadá, país onde muitas focas são assassinadas a cada ano.” Segundo a atriz, o objetivo é trabalhar juntos “para tornar o mundo um lugar melhor para todas as crianças de amanhã.”
Essa não foi a primeira vez que Anderson entrou em contato com Putin. No início do mês, a atriz escreveu uma carta aberta ao presidente russo, pedindo que ele usasse sua autoridade sobre o mar territorial da Rússia para bloquear a passagem de um navio cargueiro que levava 1700 toneladas de carne de baleia ao Japão. “Sua decisão pode por um fim ao massacre desnecessário de baleias ameaçadas na Islândia,” escreveu a atriz.
Na ocasião, o governo russo respondeu que não tinha autoridade para parar o navio, demonstrando sua falta de compromisso com a causa animal.
Porta-voz da ONG PETA, Pamela Anderson tem uma longa história de ativismo em defesa dos animais, além de promover o veganismo como alternativa necessária à crueldade da indústria pecuária.

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