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“Ovo vegano” será opção em universidades e hospitais dos EUA

9 de fevereiro de 2020
2 min. de leitura
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Penetração nesses espaços é resultado de uma parceria com a empresa Sodexo, que atende mais de 75 milhões de consumidores por dia


A startup de alimentos JUST anunciou esta semana que seus produtos estarão disponíveis em universidades, hospitais e cafeterias corporativas nos EUA e no Canadá. A penetração do JUST Egg nesses espaços é resultado de uma parceria com a empresa Sodexo, que atende mais de 75 milhões de consumidores por dia.

(Foto: Divulgação/JUST)

O “ovo vegano” fará parte do cardápio desenvolvido pela Sodexo, que visa reduzir em 34% as emissões de carbono até 2025. Em agosto, a empresa incluiu pratos com carne à base de plantas da Impossible Foods no menu de 1,5 mil cafeterias.

“Os consumidores estão procurando produtos à base de plantas que imitam os alimentos que não estão mais comendo ou que estão tentando consumir menos – por qualquer motivo, seja qualidade de vida, bem-estar animal ou sustentabilidade ambiental”, declarou o diretor de desenvolvimento culinário da Sodexo, Rob Morasco.

Ele acrescentou ainda que o “ovo vegano” da JUST é quase indistinguível do seu equivalente real. “Têm gosto de ovo e pode ser preparado como ovo.” Em 2018, a startup vendeu o equivalente a mais de 20 milhões de ovos.

Em setembro de 2019, o CEO Josh Tetrick fechou uma parceria com a rede Walmart nos EUA, garantindo que o “ovo vegano” fosse comercializado em mais de cinco mil lojas da rede. Com um volume cada vez maior de vendas, o produto é apontado como um indicativo do crescente interesse por alternativas aos alimentos de origem animal.

Antes a JUST já havia anunciado as vendas do produto em 2,1 mil lojas da rede norte-americana Kroger.  Baseado principalmente em proteína isolada de feijão mungo e cúrcuma, o “ovo vegano” foi lançado em agosto de 2018 e vem conquistando o mercado pela semelhança em sabor e textura.

O produto tem a mesma quantidade de proteínas de um ovo de galinha, mas não possui colesterol, exige menos de 77% de água no processo de produção e emite 40% menos gases do efeito estufa, segundo a startup.


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