A International Animal Rescue (IAR) libertou um bebê orangotango que vivia em uma pequena gaiola do tamanho de um armário. O orangotango órfão foi mantido nessas condições durante mais de um ano. Segundo relatos, ele foi encontrado em terras desmatadas para a plantação de óleo de palma. Agora, ele está seguro no centro de conservação de orangotangos da organização.
O resgate foi feito juntamente com membros da BKSDA (Conservação de Recursos Naturais) e do SPORC (Unidade de Polícia de Resposta Rápida da Agência de Proteção Ambiental e Florestal e Agências de Aplicação da Lei).
O homem responsável pelo confinamento do animal, Anwar, disse que havia encontrado o filhote no local desmatado para uma plantação de óleo de palma. Ele disse ter sentido pena do orangotango e decidiu levá-lo para casa.
O homem construiu uma pequena gaiola de madeira para o orangotango. Ele o alimentou com leite condensado e outros alimentos humanos. Inicialmente, o bebê não parecia estar em condições precárias, mas um exame médico revelou que ele sofria de uma doença de pele e problema respiratório.
Ele recebeu alimento, cuidados médicos imediatos e fluidos de reidratação. Em seguida, iniciou sua viagem de 15 horas para o centro de conservação de orangotangos da IAR em Ketapang, noticia o One Green Planet.
Ao chegar ao centro da IAR, o bebê se instalou em seus aposentos de quarentena, onde ficará durante algumas semanas. Muaro passará por fará vários exames médicos para avaliar sua condição mental e física e assegurar que ele não tenha doenças contagiosas.
“Muaro é mais uma vítima do impacto terrível da indústria de óleo de palma. Sua mãe quase certamente foi assassinada. Felizmente, ele está em boas mãos agora. Quando estiver fora da quarentena, ele se juntará a mais de 100 outros orangotangos em reabilitação em nosso centro e iniciará sua longa jornada de volta à liberdade”, explica Alan Knight, CEO da IAR.
De acordo com um relatório recente de uma equipe de ambientalistas internacionais, 150 mil orangotangos de Bornéu morreram nos últimos 16 anos e a principal responsável por isso é a indústria de óleo de palma.