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ONG promove evento de observação de morcegos em Portugal

12 de setembro de 2011
2 min. de leitura
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Ver e ouvir os morcegos que utilizam os pavilhões do Parque D. Carlos I como abrigo e local de alimentação é a proposta do Grupo Proteção Sicó (GPS) para a 1ª Noite dos Morcegos das Caldas da Rainha, no dia 17 de Setembro.

O evento terá início às 18h30 na Casa dos Barcos do parque, com uma palestra intitulada “Vamos Conhecer os Morcegos”, que contará com apresentações de especialistas.

Divulgação

Vão ser respondidas questões como “Os morcegos são cegos?”, ”Os morcegos chupam sangue?”, “Porque é que os morcegos dormem de cabeça para baixo?” ou “Porque é que os morcegos são importantes para nós?”.

A partir das 19h40 serão feitas observações e escutas destes animais junto ao lago, em frente aos pavilhões do Parque, com a ajuda de especialistas e de aparelhos de ultra-sons.

As inscrições para a 1ª Noite dos Morcegos das Caldas são gratuitas, mas há uma pré-inscrição obrigatória, que deve ser feita pelo email [email protected], até às 17h00 de 16 de Setembro.

O evento tem o apoio do Museu do Hospital e das Caldas e da Plecotus, Lda.

Ano do morcego

O evento faz parte da 15ª edição da Noite Europeia dos Morcegos e do Ano do Morcego 2011-2012, uma iniciativa das Nações Unidas, que está a ser dinamizada em Portugal pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).

Segundo dados revelados pelo ICNB, existem mais de 1100 espécies de morcegos no mundo, totalizando cerca de um quinto de todos os mamíferos. Em Portugal são conhecidas 27 espécies, que correspondem a mais de um terço das espécies de mamíferos que ocorrem no território. São todas protegidas e muitas delas ameaçadas de extinção.

O número destes mamíferos nos pavilhões do parque ainda é desconhecido. “Não temos a estimativa da quantidade existente no abrigo porque isso exige uma visita ao interior dos pavilhões que ainda não foi feita, mas já vimos e ouvimos vários (através de um aparelho de ultra-sons) neste local”, explicou a caldense Rita Lemos, associada do GPS.

“Eu tenho um carinho especial por esss animais. Quero tentar desmistificá-los um pouco e levar o conhecimento à nossa população sobre a sua importância”, revelou à Gazeta das Caldas.

O Grupo Proteção Sicó é uma associação com sede em Pombal, cuja principal atividade é a espeleologia (científica), mas a proteção do ambiente (em particular do maciço calcário Sicó-Alvaiázere) e as ações de sensibilização ambiental sempre estiveram presentes na vida da associação.

Há alguns anos que este grupo realiza atividades de observação destes animais na zona de Pombal e colabora com o ICNB na monitorização de abrigos de morcegos a nível nacional. Estão também a colaborar na realização do Atlas Dos Morcegos de Portugal Continental, através da prospecção de abrigos e escutas.

Fonte: Gazeta das Caldas

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