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O mercado de produtos alternativos a carne de origem animal continua a prosperar

20 de abril de 2019
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Foto: IReviews
Foto: IReviews

Os consumidores estão se voltando cada vez mais para as alternativas à carne. A ascensão do flexitarianismo também está criando um enorme mercado para produtos alimentícios que têm aparência e gosto de carne, mas são veganos. O mercado de carne cultivada em laboratório deverá ultrapassar 6 bilhões de dólares em todo o mundo até 2023, de acordo com o site AustralianNews.com.

A tecnologia de alimentos é um grande negócio, com pequenas empresas ganhando de grandes investidores como Bill Gates e Jeff Bezos; empresários experientes e ricos que sentem a mudança de atitudes em relação às questões ambientais.

O mercado está sendo impulsionado por pessoas preocupadas com o bem-estar ambiental e animal, mas que estão ocupadas e querem produtos que contenham a proteína, o sabor e a aparência dos produtos animais originais, segundo informações do Vegconomist.

Foto: Livekindly/Reprodução
Foto: Livekindly/Reprodução

Empresas como Impossible Foods, Beyond Meat e Gardein expandem e crescem enquanto novos produtos inovadores feitos com carne cultivada vão chegar a lojas e restaurantes em um futuro próximo, todos procurando atender à demanda global de substituição de carne.

Sukul Lee, engenheira de software da Nova Zelândia, disse ao Australian News.com que ela teve uma “crise existencial” e decidiu em 2015 que precisava mudar de rumo. Ela fundou a Sunfed Foods, garantiu 10 milhões de dólares em financiamento da Série A (fundo de investimentos) em uma rodada liderada pela australiana Blackbird Ventures e reuniu um grupo de engenheiros para ajudá-la a fabricar um produto que ela descreveu como uma “verdadeira alternativa à carne”.

A Sra. Sukul Lee estava determinada a criar um produto livre de animais com os benefícios nutricionais de carne, com baixo teor de carboidratos e alta proteína, usando os produtos mais simples e naturais possíveis. Em 2017, seu frango “sem frango” estava voando das prateleiras dos dois maiores supermercados da Nova Zelândia e deve ser lançado na Austrália em junho, junto com um hambúrguer sem carne.

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