De acordo com a organização britânica The Vegan Society, o número de veganos, ou seja, de pessoas que não consomem produtos de origem animal e que fazem oposição à exploração animal para qualquer fim, tem dobrado a cada dois anos desde 2014. No ano passado, só no Reino Unido, o total de veganos chegou a 600 mil, superando de longe os 300 mil de 2016.
Nos Estados Unidos, 1% da população se identificava como vegana em 2014, e em 2017 o número já havia subido para 6%, segundo informações da empresa de pesquisa GlobalData. Em 2018, uma pesquisa realizada pela HealthFocus informou que a demanda por produtos veganos já corresponde a 17% da população dos Estados Unidos.
No Brasil, o IBOPE Inteligência revelou em 2018 que 14% da população se identifica como vegetariana, o que corresponde a 30 milhões de pessoas; e que cerca de cinco milhões se identificam como veganas, de acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).
E como reflexo desse aumento, há uma estimativa de que o mercado brasileiro de produtos veganos tem crescido 40% ao ano. Uma pesquisa realizada pela Mintel apontou que o Brasil é o sexto país que mais lançou produtos veganos entre junho de 2017 e julho de 2018.
A posição é dividida com outras nações que estão vivenciando a emergência do veganismo, como Canadá, Austrália, Itália e Áustria. Ponderando que até a década passada, quando se falava em produtos para veganos, o mercado se restringia mais ao Reino Unido e Estados Unidos, o aumento da demanda no Brasil e em outros países acaba por ser um reflexo do crescimento do veganismo.
Fonte: Vegazeta