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RETROCESSO

Número de rinocerontes mortos por caçadores sobe 11% na África do Sul

28 de fevereiro de 2024
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

A África do Sul é o lar da maior população de rinocerontes do mundo, tornando-se um alvo atrativo para caçadores. Em muitos casos, esses criminosos comercializam os chifres dos animais em países asiáticos, onde são empregados na medicina tradicional, supostamente devido aos seus efeitos terapêuticos.

Segundo a agência de notícias France-Presse (AFP), a maioria dos rinocerontes foi morta em parques estatais, especialmente na província oriental de KwaZulu-Natal, onde o Parque Hluhluwe-Imfolozi, a reserva mais antiga da África, registrou a perda de 307 animais.

“A ministra do Meio Ambiente, Barbara Creecy, afirmou que essas são as maiores perdas por caça registradas nesta província e garantiu que as equipes multidisciplinares continuam trabalhando incansavelmente para conter essa pressão”, destacou a AFP.

Como resposta a essa ameaça, as autoridades sul-africanas intensificaram as medidas de segurança, principalmente no entorno do Parque Nacional Kruger, no nordeste do país, próximo a Moçambique e bastante popular entre os turistas. Esse parque testemunhou uma drástica redução na população de rinocerontes nos últimos 15 anos.

Apesar dos esforços, houve uma diminuição no número de animais mortos por caçadores, atingindo 78 em 2023, representando uma queda de 37% em relação ao ano anterior nesse parque.

Contudo, o reforço da vigilância resultou no deslocamento dos caçadores para outras reservas regionais ou privadas, como Hluhluwe-Imfolozi.

A ministra Creecy informou que a polícia deteve 49 suspeitos de caça furtiva no ano passado em KwaZulu-Natal. Ela enfatizou que em todo o país, 45 caçadores ou traficantes de chifres de rinoceronte foram condenados.

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