EnglishEspañolPortuguês

DISTORÇÃO

Netflix é processada por segunda temporada da série documental “Tiger King”

4 de novembro de 2021
Kauana Kempner Diogo I Redação ANDA
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Netflix

No dia 17 de novembro, chega na Netflix a segunda temporada da série ‘Tiger King’, conhecida no Brasil como ‘A Máfia dos Tigres’. A plataforma de streaming está sendo processada, mesmo antes da estreia.

A ativista em defesa dos direitos animais, Carole Baskin, afirma que o trailer viola seu acordo com o serviço de entretenimento. Ela é a atual dona do santuário de grandes felinos apresentado na primeira temporada da produção.

O antigo dono, o excêntrico empresário norte-americano Joseph Allen Maldonado-Passage, conhecido como Joe Exotic. Ele possui duas acusações de tentativa de homicídio contra a ativista.

Processo

Na última segunda-feira (01), Baskin abriu processo contra a Netflix e a produtora Royal Goode, no Tribunal Federal da Flórida. A solicitação é que fique restrita temporariamente o uso das imagens filmadas dos Baskins e do santuário Big Cat Rescue em ‘Tiger King 2’ ou em qualquer promoção ou publicidade relacionada. 

Segundo o portal Olhar Digital, o pedido que foi inicialmente negado pela juíza Virgínia M. Hernandez Covington, já que para ela o uso das imagens não causaria “qualquer dano imediato que não possa ser compensado com danos monetários”, como reportado pelo site Deadline.

Por tanto, seguirá a disponibilização dos cinco episódios da segunda temporada de ‘Tiger King’, dirigidos por Rebecca Chaiklin e Eric Goode,no entanto, o processo dos Baskins deve seguir na Justiça.

“É importante ressaltar que o Tribunal apenas considera que os Baskins não têm direito ao recurso extraordinário de uma ordem de restrição temporária, que seria proposta antes que os Réus tivessem a oportunidade adequada de responder”, acrescentou a juíza.

Primeira temporada 

De acordo com Carole Baskin e seu marido Howard, houve uma abordagem inicial em 2014 por Royal Goode, com uma proposta de um documentário para expor o comércio e tráfico de grandes felinos. 

As filmagens usadas são de abril de 2016 e abril de 2018. Devido a primeira temporada lançada ano passado, a família recebeu cartas de ódio, assédio e até mesmo ameaças de morte. 

O extremo foi Carole sendo retratada como uma assassina que teria alimentado os animais com restos do falecido marido. Ela e a equipe do santuário suspenderam viagens de resgate por medo de sofrerem ataques. 

Após a abordagem da produtora, o casal se recusou a gravar e acreditavam que com isso sua imagem não seria utilizada em  qualquer sequência, porém se viram expostos no trailer da segunda temporada da produção.

 

Você viu?

Ir para o topo