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Neafa rebate denúncias de mortes de animais provocadas por funcionários

12 de fevereiro de 2015
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Advogado Cláudio Vieira e a veterinária Evelynne Marques afirma que denúncias contra o Neafa não procedem (Foto: Lucas Leite/G1)
Advogado Cláudio Vieira e a veterinária
Evelynne Marques afirma que denúncias contra
o Neafa não procedem (Foto: Lucas Leite/G1)

Representantes do Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa) concederam entrevista, nesta quarta-feira (11), na sede da instituição, localizada no bairro do Farol, em Maceió, para esclarecer as acusações de que funcionários estariam envenenando os animais, praticando morte induzida e os abandonando.

A assessoria de comunicação da instituição, informou que a funcionária que havia feito as denúncias pediu demissão, na última segunda-feira (9). Um outro servidor, citado nas denúncias, foi afastado pela ONG a pedido.

Segundo Claudio Vieira, advogado da ONG, o Neafa está buscando as razões das acusações, que nem sempre são justas. “Repudiamos veementemente as acusações de mortes produzidas por funcionários nesse estabelecimento. Isso é absurdo”, afirma.

A respeito dos animais supostamente abandonados, o advogado explica que aqueles que não têm condições de ficar na sede são encaminhados para petshops e instituições especializadas para o acolhimento dos animais.

Vieira explica ainda que a morte induzida animal é permitida pelo Conselho Nacional de Veterinária em certas ocasiões. Ele também afirma que o animal pode ser morto caso esteja em estado terminal e ofereça risco à saúde pública.

Os representantes informaram que 9.411 animais foram atendidos em 2014 com dinheiro próprio. Atualmente, a instituição cuida de 86 animais, entre cães e gatos.

A veterinária Evelynne Marques, que está representando os voluntários do Neafa, afirma que a morte induzida só é usada em último caso, e que os tratamentos considerados graves são levados até o final.

“A pessoa que fez as acusações devia cuidar dos animais e pra ela não deve ter sido fácil ver eles morrerem. Mas quando o profissional de veterinária acha necessário, ‘encurta’ o sofrimento dos bichos que estão em estados terminais”.

Ainda de acordo com Evelynne, as acusações de que a instituição matava animais com tumores graves, são mentirosas, pois no momento não há animais com esse quadro no local.

Fonte: G1

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