EnglishEspañolPortuguês

Mudanças climáticas causam desaparecimento de áreas costeiras do Japão

18 de julho de 2017
2 min. de leitura
A-
A+
Tóquio, Japão
Foto: Wikimedia Commons

Por isso, todos os membros do grupo, com exceção dos Estados Unidos,  fizeram uma declaração conjunta sobre as alterações climáticas..

Para aqueles que vivem nas 71% das costas do mundo cercadas por oceanos, esta não é apenas uma declaração em um pedaço de papel, mas um compromisso de líderes mundiais que visa assegurar o bem-estar das futuras gerações para abordar a queima de combustíveis fósseis e o aquecimento global de maneira coletiva.

As mudanças climáticas podem causar uma série de impactos nos ambientes costeiros. Alguns estão relacionados a processos erosivos, como a diminuição de sedimentos, mudanças na intensidade e frequência de ocorrências extremas (tempestades, ciclones, entre outros) e mudanças no nível do mar e na agitação marítima.

Ninguém está mais preocupado do que os japoneses, que estão cercados por mares.  Aproximadamente 73% do Japão é florestal, montanhoso e inadequado para uso agrícola, industrial ou residencial, de acordo com o Science Daily.

Assim, as zonas habitáveis ​​estão  principalmente nas áreas costeiras ou próximas e o governo japonês criou um Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para analisar a questão e ter projeções futuras sobre a erosão costeira.

Até agora, o estudo indica que o aumento do nível do mar e da altura máxima das ondas devido ao aquecimento global causou uma diminuição da costa do país.

As costas japonesas já sofreram erosões significativas por causa do rápido desenvolvimento nacional após a Segunda Guerra Mundial. As futuras erosões nas margens afetariam significativamente as áreas atrás das costas, nas quais a população e as propriedades estão densamente concentradas.

Na pesquisa, feita por Keiko Udo e Yuriko Takeda e publicada no Coastal Engineering Journal, os autores estimam perdas de praia nas 77 zonas costeiras do Japão.

As projeções sobre o percentual de perda das praias de 2007 a 2100 revelaram taxas entre 18% e 79%. Os autores afirmaram ainda que a perda é uma questão urgente e deve ser abordada por meio da criação de melhores estratégias de gestão costeira.

Você viu?

Ir para o topo