Por Vinicius Siqueira (da Redação)
Como parte das iniciativas do Dia Mundial Vegano, o vídeo abaixo mostra razões para que o veganismo seja não só uma opção viável e legítima, mas um imperativo ético para a humanidade. É fato que durante toda a história os valores vigentes de nossa sociedade se transforaram drasticamente de tempos em tempos.
Se um dia a escravidão era aceita, hoje não toleramos qualquer noção de exploração humana que se sustenta em pressupostos que aprovam a propriedade do corpo e da vida dos indivíduos, ou seja, qualquer tipo de escravidão é condenável.
Entretanto, a humanidade ainda pratica as piores torturas e as mais cruéis formas de exploração com todas as outras espécies. Tudo se passa como se a especie humana fosse, por algum motivo nunca bem explicado, superior às outras. Este argumento é segue a mesma linha daquele que tentava legitimar a escravidão, afirmando que, por motivos culturais e biológicos, a “raça branca” era superior ao restante da humanidade e deveria guiá-la, dominá-la, explorá-la, sem nenhum remorso.
O veganismo, sendo muito mais que uma dieta, mais se baseando em um estilo de vida completo que respeita a vida e o lugar dos animais, aparece como uma saída ética óbvia. Se é óbvio, então porque não é praticado ou promovido com mais força? Por que há outras forças na direção contrária: não só a indústria da carne ou da pele, mas a própria tradição em explorar animais sem questionamento é uma das barreiras contrárias à revolução ética que o veganismo promove.
Esta tradição que é reproduzida pelas indústrias exploradoras de animais e que, ao mesmo tempo, permite que seja possível a existência destes antros de crueldade. Este movimento cíclico que é quebrado pelo veganismo e, ao mesmo tempo, uma nova forma de conceber a vida de todas as espécies em suas diversas peculiaridades é incentivada e construída.