Por David Arioch
O mercado de produtos de origem vegetal está elevando a demanda por proteína de ervilha orgânica. A conclusão é baseada em um relatório publicado no final de semana pela empresa de pesquisa global de mercado Persistence Market Research que aponta que em consequência disso, a previsão é de que o mercado de proteína de ervilha orgânica registre uma taxa de crescimento anual composta de 7,2% até 2027.
A proteína de ervilha tem sido amplamente utilizada no desenvolvimento de bebidas funcionais, substitutos de carne, confeitaria, suplementos, cereais e salgadinhos, além de outros produtos.
Segundo a pesquisa, pessoas que priorizam alimentos vegetarianos são mais conscientes sobre sua dieta. “Preferem ter uma substancial ingestão de proteína em sua alimentação diária. A fonte e o tipo de proteína têm um grande impacto na preferência do consumidor”, garante a PMR.
E acrescenta: “Está aumentando o número de consumidores que preferem proteínas de origem vegetal, o que inclui proteína de soja, de arroz, de ervilha, de trigo, de batata, entre outras.”
Outro fator que também tem impulsionado a demanda por proteína de ervilha orgânica são os seus benefícios em relação às proteínas de origem animal – como o fato de ser um produto mais natural, além de opção para quem sofre de alergias a algum tipo de proteína de origem animal.
A pesquisa também destaca que é uma proteína que tem se popularizado cada vez mais entre veganos e que leva vantagem em facilidade de digestão. “A demanda por proteína de ervilha orgânica é alta à medida que mais consumidores estão se tornando veganos”, pontua.
Com uma maior diversidade de fórmulas aperfeiçoadas sendo lançadas, e maior incremento em diferentes indústrias, o mercado global de proteína de ervilha deve valer 176 milhões de dólares até 2025, segundo projeção da Allied Market Research. Um valor cinco vezes maior do que o registrado em 2018, quando o mercado foi estimado em pouco mais de 32 milhões de dólares.