Por David Arioch
De acordo com um relatório divulgado na quinta-feira (29) pela empresa de pesquisa de mercado BIS Research, o mercado global de alimentos e bebidas à base de vegetais deve movimentar US$ 80,43 bilhões de dólares até 2024 – e com taxa de crescimento anual composta de 13,82%.
A pesquisa destaca que o crescimento desse mercado é resultado do consumo mais consciente, tanto em relação à busca por mais qualidade de vida quanto preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade ambiental.
“Isso resultou em maior valorização das proteínas de origem vegetal por consumidores do mundo todo”, avalia a BIS.
E acrescente: “Atualmente, a indústria global de alimentos e bebidas está passando por uma mudança tecnológica incomparável, impulsionada pelo crescimento maciço de alternativas viáveis baseadas em plantas.”
A previsão é de que os consumidores se adaptem cada vez mais ao consumo de proteínas de origem vegetal – em proporção à oferta e demanda – assim também tornando as alternativas mais acessíveis.
“Melhorias contínuas no sabor e textura, juntamente com a mudança de valores por parte dos consumidores, já favoreceram o crescimento da oferta de carne à base de plantas”, enfatiza o relatório.
E para tornar os produtos mais acessíveis e garantir mais retorno financeiro, as empresas que investem nesse mercado não estão se limitando à população vegana e vegetariana, mas mirando os consumidores de alimentos de origem animal, que representam um desafio para as empresas que produzem alimentos à base de vegetais.
Outro ponto destacado pela BIS Resarch é que embora hoje os alimentos à base de plantas estão em maior evidência, eles não surgiram há pouco tempo. “Existem há muito tempo e têm sido um elemento importante na indústria de alimentos e bebidas”, acrescenta.
Porém, de acordo com Rakhi Tanwar, analista da BIS Research, “houve um investimento mais significativo no setor de alimentos e bebidas à base de plantas nos últimos cinco anos”.
O mercado está recebendo recursos de investidores financeiros e empresas que já não veem nos produtos de origem animal um futuro promissor, além de voltarem a atenção para outros valores que até então não eram considerados, seja por iniciativa própria ou exigência de um crescente mercado consumidor.
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