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RELATÓRIO

Consumo global de leites vegetais pode crescer mais de 100% até 2030

A projeção vai ao encontro de outro relatório publicado em outubro pela 360iResearch, que estima que até 2026 o mercado atingirá um valor de mais de R$ 245 bilhões

7 de novembro de 2021
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Um relatório da Bloomberg Intelligence mostrou que o consumo global de alternativas aos laticínios pode crescer mais de 100% até 2030, impulsionado pela popularidade e diversidade dos leites vegetais e das novas opções de queijos, sorvetes e manteigas sem crueldade animal.

A projeção vai ao encontro de outro relatório publicado em outubro pela 360iResearch, que estima que até 2026 o mercado atingirá um valor de mais de R$ 245 bilhões, com taxa de crescimento anual composta de 11,44%.

É um aumento bastante significativo em comparação com os R$ 142 bilhões esperados para o final de 2021. Além disso, a BI estima um valor de mais de R$ 894 bilhões em vendas de alternativas aos laticínios e às carnes até 2030. As informações são do portal Vegazeta.

“Esses alimentos estão se tornando populares à medida que os consumidores se tornam mais conscientes da pegada ambiental dos alimentos”, informa o relatório, que também considera outras motivações para esse interesse.

Outros dois relatórios publicados em 2021, respectivamente Package Facts e Inkwood Research, revelaram que não-veganos são maioria dentre os consumidores de leites vegetais e apresentam cerca de 60% a menos de gordura em relação ao leite de vaca.

Realidade brasileira

De acordo com a Ingredion, empresa global especializada em soluções em ingredientes para a indústria alimentícia, 90% dos brasileiros que participaram de uma pesquisa em 2020 dizem ter interesse em alimentos à base de vegetais.

O Brasil ficou em primeiro lugar na pesquisa da Ingredion sobre tendências alimentares na América do Sul, superando o Peru (89%), que ficou em segundo lugar, e também a Argentina (78%) em relação ao interesse por produtos não animais.

Segundo a Ingredion, pelo menos um terço dos entrevistados se identifica com alguma fonte de proteína de origem vegetal. No Brasil, 73% disseram que sustentabilidade hoje é um fator de importância.

O preço dos alimentos à base de vegetais também é algo que muitos consumidores levam em conta. Uma prova disso é que 59% disseram que ainda não desenvolveram o hábito de comprar determinados produtos por causa do preço.

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