Os moradores da região testemunharam uma visão extremamente perturbadora em meio à celebração do Eid al-Adha. O sangue dos assassinatos ocorridos em toda a cidade misturou-se ao engarrafamento em muitas áreas, mostrando a imensa brutalidade do festival religioso.
Conhecido como o Dia do Sacrifício, durante o festival os muçulmanos matam vacas, ovelhas, cabras e camelos para lembrar o gesto de Abraão, que estava prestes a matar o próprio filho em nome de Deus, que mandou que ordenou que ele substituísse a criança por um cordeiro.
Muitas pessoas disseram que o incidente mostrou como as corporações da cidade não conseguiram manter os sistemas de drenagem funcionais e ignoraram a questão antes do Eid.
Para agravar a brutalidade do Eid, as duas corporações da cidade designaram mil lugares – 496 no Norte e 504 no Sul – para dilacerar as gargantas dos animais em frente ao aplauso das multidões.
Em áreas como Malibagh, Baily Road, Shantinagar, Bijoynagar, Paltan, Motijheel, Jatrabari, Bakshi Bazar e Kathalbagan, as pessoas observaram os animais sendo assassinados em frente às suas residências.
Durante o início da manhã, muitas pessoas foram vistas matando animais nas ruas diante de suas casas e em outros lugares de várias regiões, incluindo Mohammadpur, Mirpur, Shyamoli, Uttara, Dhanmondi e Niketon. As estradas logo ficaram repletas de sangue e dos restos dos corpos.
Apesar das chuvas intermitentes, os cidadãos encheram as mesquitas, ofereceram orações e continuaram com o sacrifício das cabras, conforme divulgado pela reportagem do For Freedom World.
Em Malibagh, Baily Road, Shantinagar, Bijoynagar, Paltan, Motijheel, Jatrabari, Bakshi Bazar e Kathalbagan, os repórteres do Dhaka Tribune descobriram que as pessoas têm sacrificado os animais na frente de suas casas ou em outros locais próximos.