Pesquisadores do Instituto Baleia Franca realizaram, no sábado, um sobrevoo de duas horas pelo litoral catarinense e avistaram 57 baleias-francas entre Florianópolis e Laguna.
Os animais aproveitam as águas tranquilas e quentes para amamentar. Entre julho e novembro, elas deixam a região da Antártida e vêm para o Sul do Estado para acasalamento e reprodução. No resto do ano, permanecem nas águas geladas da Antártida, onde se alimentam e juntam energia para as longas viagens que fazem para cuidar dos filhotes.
Apesar do peso e tamanho – que chegam a 60 toneladas e até 17 metros de comprimento na fase adulta – a baleia-franca salta do oceano colocando quase metade de seu corpo para fora do mar e espirrando grande quantidade de água. As baleias sobem à superfície para respirar.
Elas são a segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção. A caça desenfreada no Brasil para a extração de gordura e produção de óleo aconteceu até a década de 1970, quando o extermínio da espécie em quase sua totalidade provocou o declínio da atividade na região.
Fonte: Diário Catarinense