Os grandes felinos foram encontrados mortos na fazenda Kareefontein, no Nordeste do país.
Seguranças acionaram o alarme depois de encontrarem os animais mortos e, posteriormente, a polícia localizou uma faca abandonada na cena do crime.
O caso ocorre depois que dois leões foram mortos em circunstâncias semelhantes por caçadores que invadiram o Emoya Big Cat Sanctuary, no Norte sul-africano.
Nos últimos assassinatos, a polícia local iniciou uma caçada a um grupo de suspeitos, de acordo com o Capricorn Review.
Lt Col Moatshe Ngoepe disse: “As investigações policiais continuarão e os suspeitos ainda são desconhecidos. Ainda não foram feitas prisões”.
Em Junho, os leões José e Liso – que enfrentaram uma vida infernal em circos sul-americanos antes de serem transportados para um refúgio de vida selvagem na África do Sul – também tiveram suas cabeças e patas arrancadas em assassinatos provavelmente relacionados à feitiçaria, segundo informações do Daily Mail.
O crime no santuário mostra como os caçadores podem se infiltrar em lugares como o Emoya, que relatou ter segurança 24 horas e patrulhas armadas e ter adotado medidas adicionais para proteger os animais.
Os leões geralmente são mortos no país para a criação de poções utilizadas por praticantes de magia negra.
Em janeiro, caçadores cortaram as cercas de outro parque de animais na região, decapitaram e arrancaram as patas de três leões, provavelmente para uso em rituais de cura tradicionais.
Mesmo que as partes dos corpos de leões sejam usadas em algumas culturas africanas, ativistas manifestaram a preocupação de que os caçadores têm visado a um número cada vez maior de felinos devido à demanda em alguns países asiáticos.
Os ossos dos animais africanos são substitutos relativamente recentes em tônicos anteriormente feitos com ossos de tigres asiáticos, dizimados pelos caçadores. Os dentes e garras de leões também são conhecidos por terem valor como bijuterias.