A leoa Helga será transferida do zoológico do Parque das Hortênsias nos próximos dias. O Departamento de Fauna da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo indicou a Associação Mata Ciliar para receber o felino. Nesta quarta-feira, dia 19, o secretário de Cultura e Turismo de Taboão da Serra, Laércio Lopes, vai até Jundiaí conhecer o local e acertar os últimos detalhes da transferência.
Lopes disse que o motivo da transferência é que a leoa Helga está sozinha no recinto desde a morte do leão que era seu companheiro há mais de 10 anos. “Os leões são animais sociáveis, precisam estar na companhia de outros da mesma espécie, por isso vamos transferir a Helga para a Associação Mata Ciliar”.
O secretário disse que na última quinta-feira, dia 13, representantes da Associação visitaram o zoológico para conhecer o animal. “Tivemos a visita na semana passada da Dra. Cristina, que é veterinária e da Célia, que é representante da Mata Ciliar, elas constataram que a Helga está bem tratada, mas concordaram que aqui ela está muito sozinha”.
A Mata Ciliar é uma associação fundada em 1987 com o objetivo de preservar os mananciais através do estudo das espécies nativas e produção de mudas das mesmas. Hoje a Mata Ciliar conta com a produção anual de aproximadamente dois milhões de mudas de 200 espécies diferentes de plantas características de Mata Atlântica e Cerrado.
Em 1997 fundou um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) na cidade de Jundiaí (SP), com o intuito de prestar atendimento médico veterinário aos animais da fauna silvestre local. Os animais chegam ao CRAS em consequência de tráfico, queimadas, caça, desmatamento, entre outros motivos; sendo encaminhados à Mata Ciliar pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Guardas Municipais, além de outras instituições.
Gavião
Outro animal, um gavião, que havia sido abrigado pelo zoológico do Parque das Hortênsias em janeiro de 2012, foi transferido na manhã desta terça-feira, dia 18, para o Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave) da prefeitura de São Paulo. “Esse animal foi largado na frente do Parque no dia 3 de janeiro de 2012, com o olho perfurado e uma pata necrosada. Nós abrigamos essa ave porque ela não resistiria se fosse solta”, lembra Lopes.
Fonte: O Taboaense