O leão Ariel, impedido de andar devido a uma doença degenerativa, está com dificuldades para se alimentar e respirar. O animal está sendo submetido a um tratamento inédito para tentar restaurar os movimentos das patas.
Ariel ficou conhecido no país devido a luta de seus criadores, que moram no Paraná, para que ele volte a se movimentar. O leão é jovem, tem três anos de idade, e apresentou os primeiros problemas de locomoção em julho do ano passado. Ele não consegue ficar de pé e precisa de ajuda para se movimentar e ser tratado.
O leão foi transferido para São Paulo neste mês para passar por um tratamento inédito, nunca feito em animais, conhecido como plasmaférese, que consiste na remoção das células sanguíneas que causam a degeneração dos movimentos. Ele está recebendo doações de plasma sanguíneo de outros leões.
Em nota oficial, a fisioterapeuta Livia Pereira informou que o leão passou por um exame de raio-X para saber se a dificuldade respiratória poderia estar sendo causada por uma pneumonia. Mas Pereira declarou que seus pulmões não apresentam esse problema.
“Descobrimos que seu pulmão está bem, mas ele está com acúmulo de líquidos na pleura, que é uma película que reveste o pulmão e a parede do tórax. O Ariel está recebendo suporte respiratório com oxigenioterapia. Faremos a punção do líquido que está na pleura para que ele consiga respirar melhor e a alimentação parenteral garantirá que ele não fique mais fraco ou desnutrido”, explicou a fisioterapeuta.
O leão também passou a ter convulsões e medicamentos foram aplicados para que o animal não volte a sofrê-las. Apesar dos problemas, o clima é de esperança entre os criadores e a equipe veterinária de que o animal possa se recuperar.
Em entrevista ao UOL Notícias, a criadora e “mãe” de Ariel, Rachel Borges, disse que “todas as medidas estão sendo tomadas para restaurar a saúde de Ariel, apesar dos problemas que estão surgindo. Sabemos que Deus está com ele”.
Fonte: UOL