O leão Ariel, que ficou conhecido no país devido à luta de seus criadores para que ele voltasse a se movimentar, será cremado na tarde deste domingo (31), em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). O animal morreu na última quarta-feira (27) – ele vivia em Maringá (PR) e estava em tratamento em São Paulo, mas não resistiu a uma doença degenerativa autoimune.
Segundo nota da tutora de Ariel, Raquel Borges, 39, a cremação vai acontecer no Pet Memorial e a família estará no local entre 15h e 16h.
Ariel passa por exames em São Paulo
Impedido de andar, Ariel estava com dificuldades para se alimentar e respirar. O animal foi submetido a um tratamento inédito para tentar restaurar os movimentos das patas.
O leão tinha três anos de idade, e apresentou os primeiros problemas de locomoção em julho do ano passado. Ele foi então transferido para São Paulo neste mês para passar por um tratamento inédito, nunca feito em animais, conhecido como plasmaférese –que consiste na remoção das células sanguíneas que causam a degeneração dos movimentos. Ele estava recebendo doações de plasma sanguíneo de outros leões, mas não resistiu.
Campanha e repercussão
O dinheiro arrecadado com a campanha na internet para ajudá-lo será destinado ao “Instituto e Abrigo de Animais Emanuel”, segundo Raquel afirmou na última quinta-feira ao UOL Notícias. A organização é presidida pela própria Raquel e cuida de animais vítimas de maus tratos.
Indagada pela reportagem sobre quantos animais são cuidados pelo instituto, Raquel resumiu: “Não há nenhum animal em tratamento lá –mas teremos tudo à disposição para que possamos ajudar outros animais quando nos for solicitado. Todo o estoque de medicamentos que sobrou do Ariel, por exemplo, vai ajudar esses outros bichos”, disse.
A morte de Ariel repercutiu nas redes sociais e o assunto chegou ao ranking dos mais citados do Twitter, com a expressão “Leão Ariel”, usada pelos usuários em mensagens que misturavam incredulidade, tristeza e conforto às pessoas que cuidaram do animal.
Fonte: Paraíba