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LUTO

Jornalista Willian Bonner dá adeus ao seu cãozinho Gulliver

14 de dezembro de 2021
Vanessa Santos | Redação ANDA
5 min. de leitura
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Foto: Instagram | @realwbonner

O jornalista Willian Bonner, âncora do Jornal Nacional, usou suas redes sociais para se despedir do seu amigo de longa data Gulliver, um cachorro da raça golden retriever que tinha oito anos.

O jornalista deixou seu amor e afeto pelo cão registrado em uma publicação: “Muita gente bacana vai se divertir com ele por lá. Por aqui, a saudade só não vai ser maior que o carinho.” Alguns internautas interagiram e lamentaram a perda de Willian. A seguidora @deborakleine comentou: Que triste. Nós também perdemos nossa cachorrinha a cinco meses e faz muita falta. Meus sentimentos.”

Todas as pessoas que já passaram por uma situação como essa sabe como é difícil dizer o último adeus aos nossos companheiros de quatro patas. A psicóloga Ana Carla Marostica de Souza explicou que os animais domésticos suprem muitas das nossas necessidades sociais e psicológicas.

“Uma das mais buscadas é a necessidade de proteção, usando-os como cães de guarda. Outra é com o objeto de transferência de amor e carinho, colocando-os como membros da família. O que exige cuidado e proteção”, disse Marostica.

Foto: Instagram | @realwbonner

Para ela, a convivência com animais nos proporciona maior qualidade de vida. “Todas essas situações liberam neurotransmissores do prazer no Sistema Nervoso Central, como a endorfina, que nos dá alegria, motivação e bem-estar, além de regular os níveis de estresse e ansiedade, atuando diretamente na autoestima e na qualidade do sono”, explica.

Ana conta também que cães e gatos exercem diversos papéis em nossas vidas, ou seja, quanto maior é o vínculo com eles, maior será o nosso sofrimento. “Cada um reage à sua maneira, mas o mais importante é respeitar o sentimento da perda, chorar e ficar triste é compreensível. Se tiver memórias ruins, procure deixá-las, e se lembrar somente das coisas boas”, orienta a psicóloga.

Foto: Instagram | @realwbonner

Perder um amigo já é uma difícil tarefa para os adultos, mas quando são crianças que passam pela morte dos animais, a situação pode ser ainda mais complexa. Ana Carla afirma que as crianças têm uma maneira muito especial de passar pelo luto. “Elas tendem a criar vínculos mais profundos que os adultos, por isso não se deve enganar a criança escondendo a realidade, ela precisa ter o momento dela de sentir a tristeza e se possível se despedir do animal”, diz.

A profissional orienta que a realidade deve ser exposta, mas de uma maneira mais sutil, para que a criança não se impressione.

Foto: Ilustração | Pixabay

Muitas pessoas recorrem a adoção de um novo animal, mas para Ana, é muito relativo de quão marcante foi a perda do cão ou gato e se o luto ainda é muito forte. “É indicado que se conclua a fase do luto antes, para que se possa amar o novo animal de forma clara, alegre e espontânea, iniciando uma nova história repleta de coisas boas”, finaliza a psicóloga.

O motivo da morte de Gulliver não foi divulgado.

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