Cada vez mais as pessoas entram em contradição entre os seus instintos morais de compaixão e respeito e os seus hábitos de consumo desnecessários.
Na última sexta-feira, o renomado jornalista da Globo News, Jorge Pontual, disse que não irá mais comer polvos pois são animais extremamente inteligentes. Isso levanta uma abordagem crônica e necessária pelos direitos animais.
Em uma abordagem no programa GloboNews em Pauta na última sexta-feira, Jorge Pontual falou sobre um livro que vem sendo sucesso de vendas nos Estados Unidos chamado ”A alma de um polvo – Uma exploração surpreendente nas maravilhas da consciência”.
Na matéria, Pontual conta que a autora, que conviveu com vários polvos, relata que eles têm humor, tem alma, manifestam emoções e são animais inteligentíssimos.
”É um negócio fascinante. Eu estou encantado com este livro e não vou mais comer polvo, por que é um animal inteligente.” – relata Pontual ao vivo no programa da GloboNews.
Em certa altura da conversa, a comentarista Thaís Herédia também diz ”Eu não como polvo porque acho que tem muito cara do bichinho vivo ainda e eu não dou conta de comer”
É um negócio interessantíssimo, pois é evidente a necessidade urgente de uma discussão séria e abrangente sobre a ética animal e seus direitos. Cada vez mais as pessoas entram em contradição entre os seus instintos morais de compaixão e respeito e os seus hábitos de consumo desnecessários.
A lógica contraditória pela qual abraçamos e amamos nossos cachorros e ao mesmo tempo consumimos pedaços de animais tão inteligentes, ou até mais inteligentes do que os cachorros, deve-se simplesmente a hábitos de consumo que temos e que são ultrapassados, desnecessários e prejudiciais.
Mesmo sem abordarem o vegetarianismo, muitos cientistas afirmam que a definição de inteligência e consciência humana vs. animal é meramente uma questão de níveis.
Fonte: Veg Go
Nota da Redação: Esperamos que o entendimento e reconhecimento do jornalista seja estendido a todas as espécies animais que, assim como os polvos, são também seres sencientes que possuem direito à vida. Essa mudança ética inclui não apenas excluir a carne, mas também leite e seus derivados e ovos pois tais alimentos impõe alto grau de sofrimento às vacas e galinhas. Ao atingir essa consciência temos certeza que Jorge Pontual adotará não apenas uma dieta vegana como também um estilo de vida que exclua todo tipo de violência e exploração contra os animais.