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Japão tenta evitar que ativistas de proteção da vida marinha entrem no país

11 de dezembro de 2014
2 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: Sea Shepherd Conservation Society
Foto: Sea Shepherd Conservation Society

Uma ativista que voava para o Japão com a esperança de documentar a matança anual de golfinhos na enseada de Taiji foi detida por funcionários no Aeroporto de Narita, em Tóquio e forçada a deixar o país. As informações são do portal The Dodo.

Melissa Sehgal, membro da Sea Shepherd Conservation Society, que tem documentado o massacre há quatro anos, diz que ela foi questionada por nove horas e detida por 24 horas em uma cela. Ela então foi escoltada para um voo e forçada a deixar o Japão.

A Sea Shepherd diz que vários dos seus funcionários e voluntários também foram impedidos de entrar no Japão este ano. Autoridades de imigração japonesa dizem essas pessoas não são tecnicamente “turistas”. O incidente não foi relatado em quaisquer fontes de notícias japonesas, além de não ser comentado oficialmente pelo governo.

“Desde quando tirar fotos do que o Japão alega ser sua ‘cultura’ não é considerado uma atividade turística?”, disse Sehgal. “O Japão tem tanta vergonha de seu assassinato em série e seqüestro de golfinhos selvagens que está tentando impedir ativistas de mostrarem ao mundo a verdade. É um testemunho da nossa eficácia eles tentarem nos manter fora.”

No ano passado, Ric O’Barry, ex-treinador de golfinhos e chefe do Dolphin Project, foi mandado embora quando ele tentou visitar um filhote albino depois de ter sido capturado. Quando lhe foi negada a entrada pela equipe do parque nos portões, O’Barry processou o parque marinho por discriminação. “Eles não querem que pessoas como eu vão ao Museu de Baleias de Taiji para monitorar Angel,” disse ele à AP em maio passado, em Tóquio.

Enquanto isso, em Taiji, a temporada de caça continua. Ainda esta semana, um grupo de cerca de 50 golfinhos foi levado para a enseada e morto por sua carne. Desde 1º de setembro, 20 grupos de golfinhos, quase 300 no total, foram mortos no local.

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