Esse é um crescimento de 3% em comparação a 2016 e de 7% frente ao recorde de US$ 360 bilhões em 2015.
No total, 2017 representou um recorde de 160 gigawatts comissionados de capacidade de geração de energia limpa (excluindo grandes hidroelétricas) em todo o mundo, informou a BNEF.
A energia solar forneceu 98 gigawatts, a eólica forneceu 56 gigawatts e a biomassa e o desperdício de energia foram de 3 gigawatts, a pequena hidroelétrica foi de 2,7 gigawatts, a geotérmica foi de 700 megawatts e a energia marinha transportada por ondas oceânicas, marés, salinidade) foi menor do que 10 megawatts, revela o Ecowatch.
A energia solar dominou a metade dos investimentos totais em energia limpa de 2017, com US$ 160,8 bilhões, principalmente graças ao “apetite insaciável” da China por projetos solares, apontou a Bloomberg.
A China investiu US$ 133 bilhões em todas as tecnologias de energia limpa, sendo que US$ 86,5 bilhões foram investidos na energia solar. O país instalou 53 gigawatts de capacidade solar em 2017.
Mas a China não é o único país que tem aumentado os investimentos em energia limpa. Os EUA investiram US$ 57 bilhões – o segundo maior patrocinador mundial de energias renováveis, apesar dos esforços do presidente Trump de incentivar combustíveis fósseis e reduzir os regulamentos do carvão. Grandes financiamentos de projetos de energia eólica geraram um aumento de 150% nos investimentos da Austrália, que foram de US$ 9 bilhões, e o México teve um acréscimo de 516% nos investimentos que totalizaram US$ 6,2 bilhões.