O chocolate é umas das coisas mais prazerosas que consumimos em nossas vidas. Do meio amargo ao chocolate ao leite, cada um tem seus preferidos. Hoje, há muitos consumidores que se interessam por produtos alimentícios sem ingredientes de origem animal, o mercado de chocolates veganos não estaria fora disso, trazendo uma confeitaria com grande potencial bilionário.
Segundo o portal Vegazeta, uma pesquisa feita pela KVB Reseach estima que a produção global de chocolates veganos para confeitaria pode gerar um bilhão de dólares até 2027, com uma taxa de crescimento anual composto de 12,3%. A pesquisa ainda ressalta que, a cultura vegana está crescendo cada dia mais, pois são produtos que contêm menos gordura e colesterol em comparação com chocolates convencionais.
Os ‘millennials’, pessoas nascidas entre os anos de 1981 e 1995, são apontados hoje como a maior geração consumidora de chocolates veganos, o que também tem relação com uma predisposição mais favorável à “cultura vegana”, afirma a pesquisa através do portal Vegazeta.
Além disso, a pesquisa informa que hoje os fabricantes de chocolates, tanto pequenos quanto médios e grandes, já reconhecem que não oferecer opções livres de ingredientes de origem animal significa negligenciar uma crescente e importante parcela de consumidores.
A KVB, através do portal Vegazeta, acredita que o crescimento da população vegana irá, cada vez mais, impulsionar o crescimento do mercado. Desse modo, os produtos também têm se tornado mais atrativos para consumidores que não são veganos, que buscam alternativas diferentes dos chocolates tradicionais, incluindo intolerantes à lactose ou que sofrem de algum outro tipo de alergia associada ao leite ou outro ingrediente comum à produção convencional.
Os fabricantes de chocolates, especificamente veganos, priorizam o uso decrescente de ingredientes, o que transmite mais segurança aos consumidores em relação à saudabilidade e procedência de matéria-prima. Isso é de extrema importância para os consumidores de chocolates veganos que se preocupam com a questão da sustentabilidade envolvida no sistema de produção. Pois, assim como o comércio justo, não é considerado ético consumir um produto com algum tipo de vínculo ou estímulo à má remuneração de produtores e trabalhadores.