Entre os animais apreendidos, havia 5 pixoxós (espécie ameaçada de extinção), 10 pintassilgos, 5 graúnas, 3 bicos-de-pimenta, 8 tico-ticos, 11 canários, 14 coleirinhos, 16 sabiás, 19 azulões e 21 trinca-ferros, todos com anilhas adulteradas ou falsificadas.
Tinha ainda 1 pintassilgo venezuelano, espécie silvestre exótica. Foram lavrados oito autos de infração e duas notificações, resultando em multas que ultrapassam os R$ 195 mil.
Segundo o agente ambiental federal Márcio Burgonovo, do escritório regional do Ibama em Itajaí, além de responder por crime ambiental, o infrator que adultera ou falsifica anilhas (anéis colocados nos pássaros de criação recém-nascidos, onde consta sua procedência) é enquadrado no Art. 296 do Código Penal Brasileiro e, se condenado, cumpre pena de dois a seis anos de reclusão, além do pagamento de pesadas multas.
Para se ter uma ideia, cada pássaro ilegal apreendido origina multa de R$ 500,00 e, se estiver ameaçado de extinção, a multa passa para R$ 5 mil por indivíduo. A sociedade pode ajudar no combate a crimes ambientais, fazendo denúncias por meio da Linha Verde (0800 61 8080). O denunciante não precisa se identificar.
Fonte: EPTV