Fiscais da Superintendência do Ibama no Pará apreenderam cerca de 3,3 toneladas de barbatana de tubarão que estavam sendo processadas para exportação, em Belém. Duas toneladas de bexiga natatória de peixes também foram apreendidas.
A empresa recebeu três multas que totalizaram R$ 211 mil e responderá criminalmente.
“Esta ação do Ibama mostra a importância de maior controle, pesquisa e normatização da atividade, uma vez que os impactos para as espécies envolvidas podem ser graves”, explicou a coordenadora da ação Rita Barreto.
Com informações de O Globo
Nota da Redação: Enquanto houver pessoas consumindo produtos de origem animal, esse tipo de crime continuará acontecendo. Barbatanas de tubarão, penas de aves silvestres, “produtos” (carne, pele, dentes etc.) de animais ameaçados de extinção, bile de ursos prisioneiros, carne de cães e gatos… além da própria carne, leite, ovos e mel de animais rurais, todos esses “produtos” vêm sendo cada vez mais repudiados pela sociedade ocidental, mas esquece-se que eles só continuam lucrativo porque existe quem compre. O Ibama, ao mesmo tempo que apreende e “pune” com aplicação de multa os infratores ambientais, deixa de agir corretamente ao defender uma quota concedida legalmente, a chamada “normatização” da atividade da pesca. Se queremos preservar o meio ambiente e a fauna; se queremos dirigir à natureza algum respeito, então a matança de animais não deve ser permitida. Não temos quotas para assassinatos de seres humanos, por que teríamos para os animais?