O “Velho Heff” já era um gato idoso quando a fundadora do santuário Hands of Mercy Cat, Brenda Wilkinson, o resgatou. Ele parecia nunca ter conhecido o amor, mas os melhores dias de sua vida ainda estavam a caminho. Além de receber os cuidados médicos necessários para aliviar sua dor, Heff logo aprenderia como era receber carinhos de alguém que o amava.

Antes do gato chegar à ONG, voluntários o encontraram durante um outro resgate, presumivelmente abandonado por sua família. Heff estava careca devido a um grave problema de pele. Além disso, sua pele era tão oleosa, que os voluntários estavam nervosos em lhe fazer carinhos.

Apesar de tudo, Heff era carinhoso e implorou por carinho: “Ele só queria que todos o amassem”, disse Brenda ao The Dodo. “Então eu o trouxe para casa e comecei a amá-lo”.

Carinho aos gatinhos

Em sua primeira noite no Hands of Mercy, Brenda pegou uma gota de seu sabonete antimicrobiano favorito em uma toalha de bebês e começou a esfregar a cabeça de Heff pela primeira vez. “Eu estava esfregando na cabeça e nas orelhas dele. Ele estava se encharcando”.

Pela primeira vez desde que foi abandonado, Heff estava finalmente recebendo os carinhos que ele ansiava. E ele deixou muito claro que não queria que ela parasse. “Ele me mordeu quando eu parei de acariciá-lo”, disse Brenda. “Foi assim que eu percebi que ele não tinha dentes”.

Um exame realizado logo quando o gatinho chegou na ONG o diagnosticou também com diabetes, além de cicatrizes físicas de seu passado. “Ele parecia ter visto todas as guerras mundiais”, disse Brenda. Felizmente, Heff estava no lugar certo para receber os cuidados de que precisava. Ele começou a tomar injeções de insulina duas vezes ao dia para ajudar a controlar sua diabetes e sua pele teve uma recuperação notável.

A princípio, Brenda planejou ajudar o gato a encontrar um lar quando ele estivesse saudável novamente. Mas não demorou muito para que ela percebesse que ele já havia encontrado um lar, nela. Agora, Heff ganha todos os carinhos que quiser sem sentir nenhuma dor. E toda vez que Brenda coça a cabeça de seu querido gatinho, ela pode dizer que ele está feliz. “Ele se inclina para mim quando eu lhe faço carinhos.”

Fonte: Tribuna de Jundiaí