Por Loren Claire Canales (da Redação)
A foto foi compartilhada no Twitter e Facebook , com centenas de comentários de usuários ofendidos pelo maltrato cometido contra o cão.
Um jovem originário de Tecate, Baixa Califórnia (México) divulgou em seu Facebook a imagem de uma pequena cachorra crucificada, provocando indignação entre centenas de usuários das redes sociais.
Na foto, o jovem identificado como Aaron Pino, de 22 anos de idade, posa para a câmera fazendo um sinal com a sua mão esquerda, enquanto segura com a outra mão uma cachorra pregada a uma pequena cruz de madeira.
A foto imediatamente inundou o Twitter e o Facebook com centenas de comentários de usuários ofendidos pelo maltrato sofrido pela vítima e gerou uma petição dirigida ao Governo Municipal de Tijuana, pedindo um processo criminal contra Aaron Pino e que já contabiliza mais de 20 mil assinaturas. Para assinar a petição, clique aqui.
Leia abaixo o texto da petição traduzido:
Governo Municipal de Tijuana, Baixa California, México: Processo Criminal contra Aaron Pino Martinez por maltrato e abuso animal.
Na terça-feira, 20 de agosto de 2013, Aaron Pino Martinez, natural de Tecate, Baixa California, publicou em seu perfil no Facebook uma imagem de um cão crucificado, com claros sinais de maltrato e tortura. Isto, além de ser revoltante, é um sinal claro que este tipos de indivíduos devem ser repreendidos e castigados, conseguindo assim difundir uma mensagem a todas aquelas pessoas que maltratam animais. Detenhamos estes tipos de ações, e sobretudo, não deixemos que indivíduos como Aaron Pino sigam livres.
“Não pensei que isto sairia do controle, eu encontrei a cachorra morta e crucificada no rio. Me chamou muito a atenção, tirei uma foto e publiquei”, no entanto, os usuários das redes sociais questionaram o porquê de ter publicado a foto em seu perfil.
Os argumentos contra Aaron são muito mais convincentes que as desculpas apresentadas por ele:
– A madeira do crucifixo não tem marcas recentes de água;
– Não há um rio na foto. De fato, se vê uma casa;
– A cachorra não tem traumatismos ou feridas visíveis. A primeira vista foi envenenada, asfixiada ou afogada;
– Na foto, o animal é chamado de Chuyita. Como ele sabia o nome da cachorra? Era dele ou de algum conhecido?
– A cachorra conserva a coloração natural da pele e não apresenta nenhum sinal de decomposição ou de que tivesse tido algum contato com a água. Devido a isto, se pode deduzir que o animal teria falecido no máximo há 5 horas.
Respondendo a essas evidências, o suspeito diz que estava com a sua namorada passando pelo local onde encontrou o animal e que ela sugeriu que o enterrassem, no entanto, contrariando o que seria o mais sensato a fazer, levou o animal para tirar uma foto para os amigos, pois nas palavras dele “foi uma brincadeira” e acrescenta que nunca teve a mentalidade de dizer “ Oh sim, sou mau, o matei ”.
Por último, Aaron concordou que foi um péssimo ato, mas questionou os que o criticaram: “As pessoas atacam sem saber, sem perguntar, sei que agi mau e não faço coisas boas que pareçam más… as coisas não foram assim”.
Ao que tudo indica, é um hábito Aaron Pino se deixar fotografar com animais mortos, expressando satisfação com o ato. Há mais uma foto dele circulando pelas redes sociais, segurando a cabeça de um animal não identificado.