Um filhote de orca que foi acolhido por ambientalistas após se perder da mãe morreu na última sexta-feira (22) na Nova Zelândia. Com aproximadamente seis meses de idade, o animal foi resgatado após encalhar em Wellington, capital do país. Na ocasião, ele já estava distante de sua mãe há duas semanas.
Com quase 2,5 metros de comprimento, o filhote ainda dependia do leite de sua mãe para sobreviver e, por isso, foi mantido em cativeiro em um local improvisado na costa de Plimmerton, onde passou a ser alimentado a cada quatro horas.
Enquanto parte da equipe lutava para mantê-lo vivo, o restante realizava operações marítimas e aéreas na tentativa de localizar a mãe de Toa, como passou a ser chamado o filhote. Os esforços, no entanto, não foram suficientes para garantir a sobrevivência do animal, conforme anunciou a Whale Rescue, organização sem fins lucrativos que participou das ações de cuidado ao filhote pós-resgate.
De acordo com a instituição, o quadro de saúde de Toa se agravou na noite de quinta-feira. “Os veterinários correram para atendê-lo, mas não puderam salvá-lo”, relatou um porta-voz da entidade através de um comunicado enviado à agência de notícias AFP.
O risco de Toa morrer, no entanto, já era de conhecimento dos especialistas. Isso porque, conforme relatado pelo gerente de espécies marinhas do Departamento de Conservação, Ian Angus, quanto mais tempo o filhote permanecesse em cativeiro longe da mãe, maior seria a chance de sua saúde se deteriorar.
No entanto, embora a notícia da morte do animal tenha gerado consternação, Angus fez questão de reforçar que “Toa morreu rapidamente, rodeado de amor” que “seus últimos dias foram os mais confortáveis possíveis”.