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Filhote de gavião é resgatado por bombeiros em São Miguel do Iguaçu (PR)

7 de dezembro de 2011
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Ave estava na eminência de ser morta por curiosos, mas foi recolhida pelos Bombeiros

(Foto: Reprodução/Jornal O Farol)

Em São Miguel do Iguaçu (PR), mais precisamente na Praça Ambrosina Campos Ghellere, no Bairro Floresta, um filhote de gavião-carijó, que praticava os primeiros voos , teve momentos de aflição diante das crianças do bairro e, por pouco, não foi apedrejado por alguns pedestres menos comprometidos com a preservação da fauna.
A ave, cujo nome científico é Buteo Magnirostris ou Rupornis Magnirostris, nasceu em um ninho que os pais mantem há pelo menos 3 anos, no topo de um pé de Angico e estaria ensaiando os primeiros voos quando caiu do ninho.
O filhote foi recolhido pelos funcionários da Defesa Civil de São Miguel e entregue aos técnicos do ICMBio para dar sua destinação. O Sargento Dos Santos e o soldado Santana entregaram o pequeno gavião ao médico veterinário, Rafael Xavier.
Segundo ele, que atua na organização que presta serviços para o IBAMA, “dentro de  poucos dias o jovem gavião poderá estar voando normalmente. Tudo vai depender do seu estado físico, se não houver nenhuma fratura em suas asas principalmente”.
Sobre a espécie
Este tipo de ave é da família dos “acipitrídeos” e, segundo estudos dos biólogos, é encontrada nos mais diversos ambientes de países como México, Argentina e em todo o território brasileiro. Possui, quando adulto, entre 30 e 36 cm de comprimento e uma envergadura de até 55 cm (entre as asas).
O comportamento dos gaviões-carijós é visto pelos estudiosos como normal entre a espécie. Os casais constroem seus ninhos nos topos das árvores mais altas. Suas construções têm cerca de 50 cm de diâmetro e a postura dos seus ovos é de no máximo 2, que são incubados pela fêmea por 30 dias.  Período em que o macho alimenta a companheira.
Fonte: Jornal O Farol

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