Leandro Pires Borges, morador de Campinas, SP, encontrou um filhotinho de beija-flor no quintal de sua casa, na sexta-feira santa (abril/2011). À primeira vista, ele achou que era uma mariposa, quando percebeu que era um filhote de beija-flor, chamou e entregou à mãe Lúcia Pires Borges.

“Minha mãe imediatamente verificou se ele não estava ferido. Não existia ferimento, mas ele tinha uma espécie de berne, próximo ao seu olhinho”. Uma pomada veterinária foi usada e a família ficou o restante do dia em volta do bichinho, tentando dar alimento: açúcar diluído em água. E não é que ele acabou tomando?

No dia seguinte notamos que o berne havia sumido e a cada dia ficava mais esperto. Daí em diante, o bichinho recebia de meia em meia hora o açúcar diluído. Mas no domingo é que a família foi surpreendida: “Como moramos em uma chácara, temos árvores em casa e minha mãe decidiu colocá-lo em seu ombro e ficar embaixo da árvore com ele, pra que ele tomasse sol. Minha mãe e eu começamos a ouvir um piado diferente e percebemos que o filhote estava mais agitado. Foi quando ela apareceu”.

A mamãe beija-flor encontrou seu filhote e mesmo ele estando no ombro de dona Lúcia, ela veio dar comida para o bichinho. “Desde aquele dia, a mamãe beija-flor vinha alimentar a sua cria, sem se preocupar com a nossa presença”, conta Leandro. Infelizmente, essa histórica de integração, que uniu duas mães na tentativa de salvar uma vida não teve final feliz. Depois de 22 dias de convivência e dedicação, o filhotinho de beija-flor acabou morrendo.

Dona Lúcia ainda está inconformada, uma história que marcou a vida dela e de toda a família e que foi eternizada nas imagens feitas no celular de Leandro.

Confira o vídeo:

Fonte: EPTV