Em meio à passagem do furacão, uma entre muitas famílias recebeu atenção e o devido resgate, e assim foi também com o peludinho membro importante da família.
Mas ao fim do terceiro dia pós resgate, perceberam que o irmãozinho peludo havia desaparecido, o que acionou uma busca por todo o abrigo e locais próximo.
Até que uma equipe retornando do ultimo resgate, disse que na frente da casa e quase que encoberto pela água, estava o peludinho, meio que em posição de guarda, a vigiar a residência da família.
Um dos homens contava que na obstinação de salvaguardar seu lar, fazia com que ele não se importasse que tudo a sua volta estivesse devastado e que ele mesmo, o peludinho, se colocava em perigo.
E mesmo depois de muita insistência de todos da equipe, ele se quer moveu-se da porta de entrada da casa.
Não permitiu também a entrada de nenhum deles no interior de seu lar, que ele defendia de forma fiel e digna.
Somente com a presença de dois meninos, seus irmãos, que retornaram com os socorristas até a casa protegida, que o determinado peludo enfim se afastou da porta.
Uma inesquecível cena se fez a seguir; entre latidos e uivos o peludinho contava aos meninos de sua coragem e fidelidade, e recebia deles merecidos abraços, afagos e elogios sinceros de heroísmo…