Por Robson Fernando (da Redação)
Não bastasse matar bois, porcos, carneiros, frangos, bodes etc. aos bilhões todos os anos, a indústria ocidental da exploração animal vai recorrendo a outros animais para abatê-los e lhes colher a carne. A nada agradável novidade vem da Austrália: é o bacon de crocodilo.
Criados presos numa fazenda, privados da liberdade e tratados como meros geradores de carne, os crocodilos, depois de mortos, têm a carne e gordura de sua cauda convertida em bacon. Já há negociações para comercializar esse bacon em supermercados.
O objetivo, segundo a proprietária da fazenda, é “agradar aos gostos das pessoas”, e ela está “apenas tornando a carne mais palatável para as pessoas”. Mas e os animais?
Numa realidade em que o que não falta são delícias feitas sem nada de origem animal, será que ainda é necessário matar animais de espécies cada vez mais variadas, impondo-lhes prisão e sofrimento e negando-lhes a dignidade de ter direito à vida e à liberdade, para agradar ao paladar humano?
Com informações do G1