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Família de chimpanzés explorada por laboratório finalmente encontra a liberdade

16 de julho de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/HSUS
Reprodução/HSUS

Jeep recebeu a primeira anestesia antes de seu primeiro aniversário. Seus agressores usavam jalecos e sua infância estava nas mãos de uma agulha.

O chimpanzé foi explorado em testes de vacinas HIV, hepatite, análise de sangue, entre outras formas de abuso e tortura, relata o The Dodo.

Jeep nasceu e cresceu sendo vítima da vivissecção, perto de sua mãe e seu pai no laboratório liberiano do Centro de Sangue de Nova Iorque. (NYBC).

Os animais eram infectados com uma bateria de doenças e viviam sofrendo com feridas abertas, o que tornou o seu vínculo natural ainda mais forte.

Juntos, Jeep e seus pais fizeram várias tentativas de escapar das instalações, porém nunca tinham sucesso. A poucas horas da liberdade, eram atingidos com um dardo tranquilizante.

Depois de anos no laboratório, a pequena família deixou de sonhar com sua fuga.

Reprodução/HSUS
Reprodução/HSUS

Cerca de uma década atrás, eles estavam entre as dezenas de chimpanzés considerados dispensáveis e o laboratório da Libéria foi fechado.

Os chimpanzés foram colocados em uma série de ilhas na Libéria. A princípio, a liberdade parecia agradável, pois o laboratório havia deixado a colônia com alimentos e água para os próximos 10 anos.

No entanto, decidiu abandoná-los. Em 2015, os chimpanzés foram deixados à própria sorte em uma ilha sem fontes de alimento natural. E a liberdade de repente se tornou fome.

“Imagine-se preso em uma ilha deserta e sem poder obter alimentos. Você ficaria desesperado. Seria uma maneira terrível de morrer”, disse Jim Desmond da Humane Society dos Estados Unidos (HSUS) em um vídeo do YouTube.

A HSUS se juntou a outros grupos de proteção para ajudar os chimpanzés e arrecadou fundos.

Assim, veterinários e voluntários foram para a ilha cuidar dos animais. Os encarregados da Libéria viajaram para as ilhas para ajudar também e surgiram páginas no Facebook para organizar doações e responsabilizar o NYBC.

“Se não fosse pela ajuda da Humane Society, todos os chimpanzés teriam morrido”, declarou Joseph Thomas, um cuidador da Libéria.

Em meio a esses gestos de compaixão, os primatas começaram a prosperar.

A casa de Jeep foi apelidada de Ilha 3 e ele ainda vive com sua mãe. Infelizmente, seu pai já morreu. Hoje, Jeep recupera a infância que lhe foi negada no laboratório de Nova York.

“Jeep cresceu e se tornou um grande e forte chimpanzé”, escreveu o grupo Salve os Chimpanzés Abandonados em um post no Facebook.

“Jeep gosta de brincar com Yuletide, um dos mais antigos e maiores chimpanzés”, completou.

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