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ADAPTAÇÃO

Estudantes desenvolvem cadeira de rodas 3D para cachorro sem patas dianteiras

30 de setembro de 2025
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação/ Centro Acadêmico de Brasília (Ceub)

Estudantes do Centro Universitário de Brasília (CEUB) criaram uma cadeira de rodas 3D sob medida para o poodle Bili, que nasceu sem as patas dianteiras. Foram mais de 50 horas de trabalho, escaneamento 3D e testes para garantir conforto e mobilidade.

A cadeira foi feita com plástico PLA e áreas flexíveis de TPU, garantindo conforto e adaptação ao crescimento do cão. O custo final foi de R$ 448,81, cerca de 63% mais barato que modelos comerciais. O projeto tem potencial para ser replicado por ONGs e clínicas veterinárias.

A iniciativa nasceu de um projeto de iniciação científica das alunas Beatriz Miranda e Sarah Mazetti, com apoio do estudante Arthur Dornfeld. “Mais do que um protótipo, é um avanço científico que pode abrir caminhos para soluções antes inimagináveis”, disse o professor Carlos Alberto da Cruz Júnior.

Mas não foi somente Billi o contemplado com um presente que mudou sua vida. Um cachorro SRD que não conseguia se locomover também passou a ter motivos para ser mais feliz.

Em Santa Catarina, o cãozinho recebeu uma cadeirinha de rodas especialmente criada para ele, com uma técnica pesquisada cuidadosamente para servir com perfeição.

A engenhoca foi desenvolvida por estudantes do Centro Educacional Profissional (Cedup), da cidade de Blumenau.

Os jovens ficaram comovidos com a história do pequeno Will e não pensaram duas vezes para ajudá-lo.

Will ficou com deficiência física ao ser atacado por um cachorro grande na rua. Levado para o hospital veterinário, a tutora optou pela eutanásia.

Mas a esposa de um ex-professor do Cedup ficou sabendo e impediu que o animal fosse sacrificado. Ela se propôs a levar Will para casa, mesmo sabendo que o cãozinho teria necessidades especiais.

Diferentemente dos outros cães, Will precisa, por exemplo, usar fraldas constantemente.

A nova tutora, então, apresentou o caso aos alunos do curso de mecânica do Cedup. E Will se tornou o xodó do grupo.

Eles fizeram algumas experiências para criar um equipamento -que eles chamaram de cadeirinha de rodas – para que Will pudesse voltar a andar e até a correr.

Como Will só move as patinhas da frente, as rodas da engenhoca permitem que ele ande e corra puxando a cadeirinha. Por isso, a cadeirinha precisa ser leve. Ela é feita de PVC e nylon.

O equipamento encaixa certinho para que Will fique confortável e tenha possibilidade de se movimentar à vontade.

Com a cadeirinha, Will voltou a correr pelo gramado, algo que ele adora fazer e que diverte todos ao seu redor.

Fonte: O Povo

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