O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do Departamento de Agricultura (USDA) dos EUA está avaliando que tipo de informação deve constar na identificação da carne cultivada a partir de células.
Essa decisão é parte do processo de regulamentação e já é uma atividade positiva para o setor que hoje conta com mais de 80 startups só nos EUA desenvolvendo carne livre de abate. Elas já receberam mais de US$ 800 milhões em investimentos.
Entretanto, os seus produtos só estarão no mercado após a conclusão de uma nova política de regulamentação que começou a ser discutida no país em 2019, após a formalização de um acordo entre USDA e a agência reguladora FDA.
Agora o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos está organizando todos os dados baseados na consulta com as partes interessadas e também o que deve permanecer em relação aos interesses dos consumidores.
“Queremos ouvir as partes interessadas e consideraremos suas observações enquanto trabalhamos em uma proposta de regulamentação de rotulagem desses produtos”, informou em comunicado no início deste mês a subsecretária adjunta para Segurança Alimentar da USDA, Sandra Eskin.
Nos tópicos relevantes da pesquisa para regulamentação da carne cultivada estão as expectativas do consumidor sobre a composição nutricional, assim como nomenclaturas ou nomes comerciais dos produtos que, segundo o órgão do governo, “não deve induzir ao engano”.