Em abril de 2021, a Branston, empresa britânica dedicada aos derivados de batata, deu início a produção de proteína de batata com o objetivo de atender ao mercado de produtos alimentícios veganos e ser um alternativo à carne.

Para obter uma proteína 100% vegetal e de alto valor nutricional, a Branston investiu o equivalente a mais de R$ 42 milhões em uma nova instalação no condado de Lincolnshire, na região leste da Inglaterra.

A instalação irá converter batatas em uma proteína funcional que pode ser usada em alimentos vegetarianos e veganos. Também irá gerar produtos à base de amido para uma variedade de aplicações.

Para tornar a produção possível, a Branston está trabalhando em parceria com a B-hive Innovations. A B-hive Innovations vem aprimorando tecnologias aplicadas no ramo alimentício há vários anos, trabalhando com um grupo de parceiros acadêmicos e da indústria com o apoio da Innovate UK. Eles já desenvolveram um processo para extrair e isolar delicadamente proteínas da batata.

De acordo o diretor da divisão de alimentos preparados da Branston, Richard Fell, o projeto tem potencial para atender aos requisitos crescentes dos fabricantes de alimentos por proteína 100% vegetal que seja livre de alérgenos e totalmente rastreável a partir de safras cultivadas no Reino Unido.

Segundo estimativa da Global Market Insights, existe o aumento da demanda por alimentos proteicos de origem não animal. E, embora ainda não esteja no nível de comercialização das proteínas mais populares do mundo, o mercado de proteína de batata pode ultrapassar um valor global equivalente a mais de R$ 820 milhões até 2027.