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Em um ano, mais de quatro mil animais morrem em rede de aquários

14 de março de 2018
2 min. de leitura
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A rede atrações turísticas da Sea Life enfrenta a perda de seu acordo de patrocínio com a Marine Conservation Society (MCS) devido aos números de morte de animais descritas como inaceitáveis.

Crianças no National Sea Life Centre em Birmingham (Foto: Roy Kilcullen Photography)

Mais de um terço de todos os animais explorados no aquário de Great Yarmouth, Norfolk (Inglaterra), morreu em um ano segundo registros obtidos pela BBC.

A MCS, que aceitou o financiamento da Sea Life para cobrir os custos de impressão do Pocket Good Fish Guide e trabalhou com projetos de proteção, disse que os números eram um “motivo de preocupação”.

“Você não iria a um hospital e esperaria uma chance em três de morrer. Você não esperaria isso em um zoo. Não acho isso aceitável”, afirmou Ben Garrod, um embaixador da MCS Ocean.

De acordo com o Independent, Chris Tucket, chefe de programas da MCS, disse que a principal instituição de caridade marinha do Reino Unido “terá mais discussões com a Sea Life se a futura colaboração ocorrer”.

No total, 4500 animais incluindo tubarões e águas-vivas em oito centros da vida marinha na Inglaterra, morreram em 12 meses entre 2015 e 2016, de acordo com os números da BBC. Foi informado que os aquários em Scarborough e Manchester também tiveram taxas de mortalidade superiores ao considerado normal.

As mortes incluíram duas raias ameaçadas que estão na “lista vermelha” da União Internacional para a Conservação da Natureza. A Sea Life, que afirma “trabalhar para preservar os oceanos para as gerações futuras”, alegou que o alto número de mortes poderia ser explicado pela vida naturalmente curta das águas-vivas. A MCS disse que aceitou que a rede adotou medidas para corrigir “problemas imprevistos”, mas pressionou por mais transparência.

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