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Com direito a crachá com foto, cachorro é adotado por empresa

27 de agosto de 2015
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Mark vai completar um ano de idade no próximo mês (Foto: Suelen Grimes/Divulgação)
Mark vai completar um ano de idade no próximo mês (Foto: Suelen Grimes/Divulgação)

Mark. Esse é o nome do funcionário mais querido de uma empresa de cerâmica de Criciúma, no Sul catarinense. O empregado de quatro patas é um SRD de 11 meses adotado pela companhia. Com direito a crachá com foto, Mark torna mais felizes os dias de trabalho dos colegas.
Em setembro do ano passado, depois de ler uma reportagem sobre a presença de animais em ambientes de trabalho, o presidente da empresa solicitou a compra de um cachorro.
“Ele me procurou porque sabe que sou voluntária em uma ONG de animais, mas eu disse a ele que não compraria. Daí fui atrás de algum pra adotar. Quando encontrei o Mark, soube que seria perfeito para a empresa”, conta a secretária da diretoria, Nilda Rosso.
O cão foi encontrado por voluntários da ONG abandonado quando tinha apenas alguns dias, próximo à Forquilinha. Agora, os funcionários querem estabelecer uma data de aniversário, já que o animal deve completar um ano de idade em setembro.
Acesso livre
Com crachá, o animal tem seu próprio espaço, localizado no setor de desenvolvimento de produto, mas tem livre acesso a todos os ambientes da empresa.
“Muitas vezes vem gente aqui pegar ele e levar pra outro setor. Ele está sempre passeando, gosta muito dos puffs”, conta o gerente de produto, Paulo Roberto Gava.
Rodízio
À noite, Mark fica na empresa, em um espaço reduzido, com área externa e casinha em um ambiente fechado. Nos finais de semana, os funcionários fazem um rodízio para levar o animal para casa.
As refeições são dadas pelos próprios funcionários através de uma tabela pré-estabelecida. O primeiro a chegar, sempre deve alimentar e abastecer a água do Mark.
Ambiente mais feliz
“Eu vi presidentes de multinacionais rolando no chão com o Mark”, conta Gava. Depois da chegada do animal, o gerente acredita que o ambiente de trabalho se tornou mais leve.
“Nós temos vários momentos de tensão aqui, como qualquer outra empresa, e a presença do Mark, muitas vezes, ameniza isso, propicia uma respiração”.
O cachorro foi adestrado e apenas interage com pessoas que se dirigem a ele num primeiro momento. “Ele só traz alegria, amor e muita paz para o nosso local de trabalho. Todos aqui cuidam e dão muito carinho a ele, é como se fosse um filho”, finaliza Nilda.
Fonte: G1

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