Por Laura Simpson (Care2)
Tradução por Patrícia Tai (da Redação)
Uma família se sensibilizou ao ver uma pata machucada e sozinha, numa região da Califórnia (EUA) e decidiu resgatar o animal. A seguir o relato de Ozzie Chavez:
“Há meses atrás, ganhei uma amiga maravilhosa. Seu nome era Matilda.
Meu filho Noah estava esperando que eu fosse buscá-lo de sua aula de motocross e viu um grupo de patos sentados ao lado do rio. Uma pata estava sozinha, muito magra e incapaz de se mover muito bem. Noah, sabendo que sua mãe é sensível para coisas desse tipo, perguntou se poderíamos levá-la para casa e cuidar dela para que se recuperasse. Foi fácil dizer que sim, meu marido estava viajando a trabalho e eu tinha a certeza de que cuidaríamos dela a devolveríamos para o rio antes que ele voltasse pra casa.
Mandei meus filhos irem comprar comida de patos e uma pequena piscina inflável para ela. No começo, foi muito delicado. Ela tinha que ser alimentada na mão e carregada para todos os lados. Havia um tipo de ferimento na sua pata e ela não conseguia andar. Eu a colocava no meu colo e ela dormia.
Conforme o tempo passava, começou a andar, mancando, e conseguia se alimentar sozinha. Ela tornou-se amiga de Schnitzel, meu cão da raça Dachshund, e eles brincavam juntos no quintal. Matilda era um pato da raça Indian Runner e tinha uma coloração bonita.
Ela e eu apostávamos corridas juntas. Ela aprendeu a ficar atrás da linha e esperar para o aviso “pronto…vá”! Ela tocava na porta dos fundos com seu bico quando queria companhia e adorava receber colo.
Com o tempo, percebi que ela estava se tornando menos amigável com o cão e também descobri que na verdade era um pato – Matt, e não Matilda. Tive que tomar a decisão de encontrar um novo lar para Matt. Entrei em contato com o santuário de patos de Folsom, e ficaram empolgados com a possibilidade de receber um pato Indian Runner que estava domesticado. Eu realmente sinto falta do meu pequeno amigo. Eu adorava chegar em casa todos os dias e ser recebida por Matilda, que aconchegava o seu pescoço no meu.”
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